top of page

O que o caso do TRT-MG ensina sobre vínculos empregatícios e riscos trabalhistas

Imagine você, dono de restaurante, administrando equipe, compras, estoque, fornecedores... e no meio disso tudo, um processo trabalhista inesperado.




ree


Parece distante?


Pois foi exatamente isso que aconteceu com um restaurante de Juiz de Fora/MG, após a Justiça do Trabalho reconhecer vínculo empregatício com uma funcionária que, inclusive, recebia Bolsa Família.


Esse caso não é exceção. Ele é um alerta importante para empresários do setor de alimentação sobre como decisões simples do dia a dia — como não registrar um funcionário — podem gerar passivos ocultos e comprometer a saúde financeira do negócio.



O que aconteceu?


A trabalhadora alegou que prestava serviços regulares para o restaurante, mas que nunca teve o contrato registrado em carteira e, ao ser dispensada, não recebeu nenhum acerto rescisório.

Mesmo recebendo Bolsa Família, o juiz do caso reconheceu o vínculo empregatício com base nos requisitos previstos pela CLT: pessoalidade, não eventualidade, onerosidade e subordinação. Ou seja, ela era, sim, empregada — e o restaurante foi condenado a arcar com os custos dessa omissão.



O que isso significa, na prática?


Significa que o simples fato de um colaborador estar inserido em programas sociais não isenta a empresa de suas obrigações trabalhistas. E mais: usar esse argumento para negar o vínculo pode, inclusive, agravar a situação judicial da empresa.

Além disso, o restaurante foi condenado a pagar:

  • Saldo de salário

  • Férias + 1/3

  • 13º salário

  • FGTS

  • Anotação retroativa na CTPS

Tudo isso poderia ter sido evitado com uma gestão preventiva.



Riscos ocultos que sua empresa pode estar correndo agora

Se você:

  • Contrata sem registro "por enquanto"

  • Aceita justificativas como "ele não quer carteira assinada porque recebe benefício"

  • Não faz acertos rescisórios formais

  • Não treina seu RH para lidar com normas trabalhistas...


... então é bem provável que você esteja criando um passivo trabalhista silencioso que pode explodir a qualquer momento.



5 Ações Preventivas para blindar sua empresa


Aqui vão algumas orientações que aplico na consultoria com meus clientes:

  1. Registre todos os contratos em carteira. Não existe “freela fixo” na CLT. Se a pessoa tem rotina, subordinação e recebe salário, é empregado.

  2. Documente tudo. Faltas, advertências, jornada, férias. O que não está no papel, não existe no processo.

  3. Audite seus contratos com frequência. Principalmente se sua operação é dinâmica, com alta rotatividade.

  4. Treine seu RH. Muitos erros vêm da ponta: uma contratação mal feita ou uma rescisão informal viram processos caros.

  5. Entenda como benefícios sociais impactam na relação de emprego. O Bolsa Família, por exemplo, não impede vínculo empregatício — e usar isso como desculpa pode sair caro.



Gestão de pessoas inteligente é gestão com base jurídica


Esse caso do TRT-MG escancara uma verdade que muitos empresários só percebem quando já estão no meio do problema: o que parece uma economia no curto prazo pode ser um prejuízo enorme lá na frente.


A boa notícia? Com pequenas mudanças e orientação estratégica, é possível ter uma gestão de pessoas segura, legal e lucrativa.


Se você é empresário e quer transformar sua operação numa máquina enxuta e juridicamente blindada, eu posso te ajudar.



📌 Quer saber se seu negócio tem risco trabalhista oculto?


Entre em contato para uma análise preventiva personalizada.




 
 
 

Comentários


bottom of page